•20:26



Não me venhas falar de coisas mortas,
ou de sonhos que não se realizaram;
de cartas empilhadas, na gaveta,
de juras só juradas, não cumpridas.

Não me venhas falar de solidão,
de ausências, de saudades ou tristezas,
de noites sem luar e sem canção,
de rosas que murcharam nas roseiras.

Não me venhas falar de tuas rezas,
de terras semeadas, sem colheitas,
ou de viagens nunca planejadas.

Vivencia teu último momento,
para um pouco no tempo e na memória
e retorna às origens, em silêncio.
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