•20:13


E retorna às origens, em silêncio,
homem do mar, ó navegante audaz!
No fundo do teu mar, no coração
desce a âncora de prata do teu verso.

Navegaste por mares encantados
e armaste em cada porto a tua tenda;
em cada porto desenhaste um mapa,
em cada mapa desenhaste um porto.

Que segredos trouxeste do teu mar,
da tua formidável reclusão,
até que nos saudaste com teu choro?

Homem! capitanea tuas rimas;
é tempo de ancorar o teu veleiro
e voltar às origens, em silêncio.
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