•09:53


Perder ou não perder. Ganhar um tempo
para ter tempo de sair à porta
e ver o rio navegando, lento,
tecendo um canto de saudade morta.

Viver para sentir o pranto e o riso
que se refugiaram na poesia,
ou na canção que a vida fez, sonhando,
a fim de transformar a noite em dia.

Chorar ou não chorar, mas compreender
o mágico silencio de uma flor
que embeleza e perfuma até morrer.

Cantar ou não cantar, porém, sentir
o pranto, o riso, a síntese do amor
no esplêndido milagre de existir.
This entry was posted on 09:53 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.