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Perder ou não perder. Ganhar um tempo
para ter tempo de sair à porta
e ver o rio navegando, lento,
tecendo um canto de saudade morta.
Viver para sentir o pranto e o riso
que se refugiaram na poesia,
ou na canção que a vida fez, sonhando,
a fim de transformar a noite em dia.
Chorar ou não chorar, mas compreender
o mágico silencio de uma flor
que embeleza e perfuma até morrer.
Cantar ou não cantar, porém, sentir
o pranto, o riso, a síntese do amor
no esplêndido milagre de existir.
para ter tempo de sair à porta
e ver o rio navegando, lento,
tecendo um canto de saudade morta.
Viver para sentir o pranto e o riso
que se refugiaram na poesia,
ou na canção que a vida fez, sonhando,
a fim de transformar a noite em dia.
Chorar ou não chorar, mas compreender
o mágico silencio de uma flor
que embeleza e perfuma até morrer.
Cantar ou não cantar, porém, sentir
o pranto, o riso, a síntese do amor
no esplêndido milagre de existir.