•11:57

No meu céu vivi momentos

de formas que não nasceram,

porém completas na essência

da biosíntese da luz.

No meu chão quem faz a conta

dos segmentos do tempo?

É velho ou novo o conteúdo

do frágil vaso de barro?

Do meu céu nasceu a vida

dimensionada no amor;

e, do amor, a projeção

mística da antimatéria.




(Dica: Pare o som do blog para ouvir o som da poesia em vídeo)
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