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No meu céu vivi momentos
de formas que não nasceram,
porém completas na essência
da biosíntese da luz.
No meu chão quem faz a conta
dos segmentos do tempo?
É velho ou novo o conteúdo
do frágil vaso de barro?
Do meu céu nasceu a vida
dimensionada no amor;
e, do amor, a projeção
mística da antimatéria.
(Dica: Pare o som do blog para ouvir o som da poesia em vídeo)