•10:36

Naveguei mares de gerações


e persegui estrelas errantes.


Fragmentado no Tempo


o meu corpo ficou sem memória.



O espaço sublinhou meus pensamentos


com enigmas étnicos retilíneos.


Fui esfinge, seguindo nômade


outras esfinges ignotas.



O rio e o mar levaram minhas lágrimas.


Eu me vesti de bruma


como quem se veste de espurna.




E fui alga, e pó, e água,


e luz que se apagou na minha noite,


e noite que amanhece... e acorda!



(Dica: Pare o som do blog para ouvir o som da poesia em vídeo)
This entry was posted on 10:36 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.