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Naveguei mares de gerações
e persegui estrelas errantes.
Fragmentado no Tempo
o meu corpo ficou sem memória.
O espaço sublinhou meus pensamentos
com enigmas étnicos retilíneos.
Fui esfinge, seguindo nômade
outras esfinges ignotas.
O rio e o mar levaram minhas lágrimas.
Eu me vesti de bruma
como quem se veste de espurna.
E fui alga, e pó, e água,
e luz que se apagou na minha noite,
e noite que amanhece... e acorda!
(Dica: Pare o som do blog para ouvir o som da poesia em vídeo)